sexta-feira, 21 de agosto de 2009

Nem mesmo um árbitro experiente pode parar um esquentadinho em ação

Eles estão presentes da pelada ao futebol profissional. Muitas das vezes começam calmos e aparentemente não oferecem sequer algum tipo de perigo, mas basta uma frase descabida ou uma falta ofensiva para que o espírito esportivo leve cartão vermelho e saia de campo.

Em muitos casos, nem mesmo os métodos do árbitro fazem efeito e para esfriar os ânimos dos ‘’Popós’’ dos gamados, só mesmo o banquinho dos réus. Esses, são os chamados ‘’esquentadinhos’’. Eles são fáceis de serem reconhecidos sem nenhuma modéstia ou timidez.

A SFBr relacionou alguns dos mais famosos ‘’esquentadinhos” do futebol brasileiro. A começar pelo mais recente episódio estilo briga de rua que teve rasteira até a marcação de acertos de contas, estamos falando de Diego Souza e Domingos.

Os dois jogadores se desentenderam durante partida válida por uma vaga na final do Paulistão de 2009, após cotovelada e provocações do santista, Diego Souza não deixou por menos e partiu pra cima. O episódio acabou com oito jogos de suspensão para o palmeirense e Domingos recebeu duas partidas de gancho para a disputa do Campeonato Brasileiro 2010. Ambos foram julgados com base no artigo 258 do Superior Tribunal de Justiça Esportiva (STJD) ''assumir postura contrária à moral desportiva''.



Mas nem sempre os gramados são os ringues. Prova disso foi a polêmica discussão, ou melhor, vamos ser sinceros, bate-boca no melhor estilo ‘’lavagem de roupa suja”.
O ringue foi o programa do apresentador Datena em 2008, onde dividiam a mesa Marcelinho Carioca e Luxemburgo. Só essa combinação já chamaria a atenção de qualquer telespectador que ao menor atrito um vulcão poderia ser reativado, dada a relação entre os dois e o histórico de cada um quando o assunto é não levar desaforo para casa.

“Cansei de tirar mulher do seu quarto, seu safado”, atacava um. “Pelo menos eu não tenho uma CPI nas costas”, rebatia o outro e o circo estava armado.



E como toda boa categoria que se preze, existem os clássicos, quase que pioneiros do futebol. Vamos então aos nomes dos pit-jogadores:

Romário

Ah... Como não começar com o baixinho. Romário, apesar de não chegar nem no cheiro de um lutador, colecionou polêmicas durante os 1.000 gols que fez, como quando agrediu o companheiro de equipe Andrey, no Fluminense, ou mesmo quando partiu para cima de um torcedor nas Laranjeiras. Ainda se envolveu na mesma briga de Edmundo contra o Velez, trocou agressões com Cafezinho e até criou uma confusão contra o Chile nas Eliminatórias da Copa de 90.

Edmundo

E por falar em Edmundo, o ‘’animal’’ não levou esse apelido à toa. O jogador era uma fera quase que indomável. Em confronto com o São Paulo em 94, foi o personagem central de uma confusão que expulsou outros cinco jogadores. No ano seguinte, apanhou do argentino Zandoná em partida contra o Velez Sarsfield, na Argentina.

Luis Fabiano


Quem vê o ‘’ Fabuloso’’ enchendo a rede do adversário na Seleção, não imagina o quão raivoso já foi um dia o jogador. Vamos então ao seu currículo.
O jogador se envolveu em uma confusão com jogadores do River Plate em 2003, em jogo válido pela Copa Sul-Americana, quando ainda defendia o São Paulo. Luís, que na maioria das vezes levava cartões amarelos, ainda trocou socos com o uruguaio Diogo, já no Sevilla, em partida contra o Zaragoza.
Agora mais calmo, o atacante justifica o amadurecimento na carreira. Seria um ‘’esquentadinho’’ aposentado?

Eduardo Costa


Como num filme de cinema e do gênero ‘’ O Grande Dragão Branco”, Eduardo em 2007 disparou uma voadora fora dos gramados. O matadouro foi a Arena da Baixada e a vítima o volante Claiton, do Atlético-PR.
Não satisfeito, ainda iniciou uma confusão generalizada nos vestiários.

A lista é grande e seguramente muitos outros adeptos surgirão, mas fica também o desejo de que a paz verdadeiramente se inicie nos gramados.

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